Semana passada participei do meu primeiro Congresso. Pra quem não sabe, eu faço Técnico em Biblioteconomia no Senac. Tá, vai ter gente pra perguntar o que diabos é biblioteconomia, e eu prefiro muito mais que as pessoas vão pesquisar no Google, até mesmo porque eu já cansei de explicar. Tá bom, explico: Quem faz biblioteconomia trampa (entre outras coisas) de Bibliotecários. Pronto, é isso.
Anyway, teve lá o Congresso e pá e lá fui eu assistir palestras. Entre uma das palestrantes tinha lá uma velhinha professora da Unicamp, que me parecia um tanto quanto confusa com o jeito de usar um microfone… bem vai entender. E eu, comecei a escrever no bloquinho (sim! ganhei um bloquinho “suuper” útil!) sobre aquilo, e foi mais ou menos assim:
A velhinha palestrante usa um vestido muito esquisito. Uma velinha muito estranha.
Essa velhinha, se tivesse (vai ver até tenha, não dá pra ver de onde estou sentada) cara de sapo, seria IDENTICA à Dolores Umbridge (e todos aqueles que leram ou assistiram Harry Potter, podem entender o tamanho do meu medo)…
Espero que ela fiquei longe de mim, pois, provavelmente, ela me faria gravar na pele algo como “não devo contar mentiras”; se bem que castigos físicos não funcionam de verdade.
Será que um dia os pais entenderão isso? Castigos físicos causam medo, e nao respeito. Aliás, é certo bater em quem se ama? (sadomasoquistas são exceções, ok.)
Tipo eu, que apanhei a infancia toda e se pá ainda apanho hoje em dia, e veja, o que eu me tornei hoje?! HAHAHAHAHAHA! Se bem que isso é até uma boa pergunta!
O que sou hoje?
(já que resolvi perguntar né…)
ainda sou filha dos meus pais; sou aluna do senac; sou namorada do Fernando; sou canhota; sou meio que viciada em internet; sou fumante; sou geminiana; sou especial e única (sim, claro, assim como todas as outras pessoas do mundo.); sou desse jeito mesmo; sou um ser em constante transformação.
E ainda com todas essas “definições”, continuo não sabendo me definir. Também há o fator “externo”, ou seja, cada pessoa que eu conheço me vê de uma forma; ou até mesmo uma única pessoa me veja de muitas formas. Isso é tudo uma questão de caleidoscópio.
Só nao posso me esquecer de esquecer tudo que os outros pensam a meu respeito, pois, o meu EU só diz respeito a mim mesma. Eu vivo em mim, saca? E ninguem pode usar meus “sapatos” por mim.
Mas e voce aí? Você já definiu QUEM É VOCÊ HOJE?
Só que sem pensar em perfil de Orkut ou em questões existencialóides.
E do que eu tava falando mesmo? O__O’
[sinceramente – cachorro grande]